terça-feira, 8 de julho de 2014

Visita de cães muda a rotina do Asilo de Mendigos

Atividade é promovida por alunos que realizaram estágio no local ao longo do semestre

Por: Elana Mazonelana@diariopopular.com.br 
O Golden Retrivier Shake fez sucesso entre os moradores (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
O Golden Retrivier Shake fez sucesso entre os moradores (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
Estefânia é a coordenadora dos estágios (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
Estefânia é a coordenadora dos estágios (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
Danielle Santana levou a Bela para visitar os idosos (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
Danielle Santana levou a Bela para visitar os idosos (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)
Lola, Pepe, Tobi, Bela e Shake foram os responsáveis por mudar a rotina do Asilo de Mendigos nesta quinta-feira (3), em Pelotas. Os cinco cães de diferentes raças pertencem a alunos do 7º semestre de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) que realizaram estágio no lar de idosos. A visita - atividade de encerramento do semestre - foi recebida com alegria pelos moradores.
> Confira abaixo o vídeo da visita dos alunos
Max Hartwig, de 81 anos, mal conseguia conter a ansiedade. "Eu tive três cachorros. Gosto demais", contou, enquanto, a passos lentos, tentava alcançar o grupo que caminhava em direção à sala de televisão, onde os idosos puderam interagir com os animais. Na sala, só sorrisos e alegria. Enquanto isso, a Shih Tzu Bela já era carinhosamente chamada de Belinha, enquanto passeava de colo em colo, ganhando carinhos. Danielle Santana, aluna e dona de Belinha, contou que a mascote se assustou no começo, mas estava gostando das brincadeiras. "É bom trazer os animais para interagir. Os nossos pacientes ficam felizes", afirma.
A professora da UCPel e supervisora do estágio Estefania Moraes afirma que este tipo de atividade serve para humanizar o atendimento. "Os idosos fazem fisioterapia toda a semana, mas este dia é diferenciado. Os animais demonstram carinho, dão atenção aos pacientes. Isso não tem preço", conta. Maria Rodrigues, de 74 anos, concorda. "Essas visitas são ótimas, é sempre bom sair da rotina", conta, enquanto brinca com a Beagle Lola.
Outras atividades
Na quarta, alunos da Fisioterapia também promoveram atividade especial com portadores da Doença de Parkinson. A confraternização com temática junina marcou mais um encerramento de semestre de trabalho junto da Associação Pelotense de Parkinsonianos.
Duas vezes por semana, alunos e professores do curso reúnem-se com os associados em encontros de uma hora. A finalidade, como explica a fisioterapeuta e orientadora do projeto, Estefânia Moraes, é fazer com que eles não percam sua funcionalidade. Sempre baseada em estudos científicos, ela diz que isso é possível através da fisioterapia.

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