sábado, 30 de abril de 2011

Assista o vídeo do mutirão

 

Agradecimentos a todos os voluntários que doaram seu tempo aos peludos. Vocês são pessoas especiais!!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Curso de Comportamento e Adestramento Básico

A comportamentalista e adestradora do Projeto Pêlo Próximo, promove nos próximos dias 14 e 15 de maio, o Curso de Comportamento e Adestramento Básico no Rio de Janeiro. Elaine Natal, é comportamentalista há 11 anos e proprietária do Clube das Patinhas. A veterinária Danielle Figueiredo irá palestrar sobre primeiros socorros, castração, vacinação e doenças mais comuns. Para maiores informações envie um email para clubedaspatinhas@gmail.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Porcos são usados em tratamento de idosos

Médica utiliza os animais para despertar a curiosidade em seus pacientes
Idosos cuidam de porco em clinica de reabilitação
Uma fisioterapeuta holandesa está usando porcos de estimação no tratamento de problemas emocionais entre idosos. Segundo Daan Vermeulen, estes mamíferos estão contribuindo muito na recuperação de idosos com problemas físicos e emocionais, além de ajudarem as crianças que também estejam com estes problemas a se ressocializar.
A médica também alega que o uso dos porcos desperta a curiosidade dos doentes e faz com que eles se livrem de alguns aspectos negativos do envelhecimento. “Estes animais estão diretamente associados à infância destes idosos, faz com que lembrem de quando moravam na fazenda”, diz Daan.
O tratamento também poderia ser feito com cães, mas a fisioterapeuta disse que os porcos chamam mais a atenção por serem incomuns. Com informações do jornal Daily Mail.

Fonte: Pet Mag

Dia do cão-guia: governo paulista lança Programa Cão-Guia

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das 24,6 milhões de pessoas que relataram ter alguma deficiência no Censo do ano de 2000, quase 150 mil declararam ser cegas. Em contrapartida, no Brasil existem apenas 70 cães-guias, o que significa que apenas 0,047% dos deficientes visuais tem a oportunidade de se tornar um utilizador.
A boa notícia é que se depender do governo paulista esta estatística deve mudar em breve. Foi assinado pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, na semana passada o decreto de lançamento do Programa Cão-Guia – uma iniciativa do governo estadual que, entre outras medidas, incluiu a construção na Universidade de São Paulo (USP) do Centro de Referência para o Cão-Guia.
Administrado em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, o centro será responsável pela criação e treinamento dos cães-guia para pessoas com deficiência visual, além de também definir os parâmetros em relação ao uso de cão-guia e os métodos de treinamento do animal. A iniciativa visa entregar 30 cães-guia por ano, além da criação na FMVZ de uma linha de pesquisa nessa área para formar veterinários com capacitação em criação e treinamento desse tipo de animal.
O programa funcionará da seguinte forma: será selecionada uma família adotiva para cada filhote, que cuidará do cão por um ano, com todas as despesas fornecidas pelo Estado. Nesse período, os animais serão visitados periodicamente por membros do centro, que acompanharão seu desenvolvimento.
Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao centro de treinamento, onde passarão por adestramento específico para cães-guia de cegos, além de acompanhamento clínico feito por veterinários da FMVZ.
O período de treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães-guias serão encaminhados gratuitamente para pessoas com deficiência visual selecionadas pelo programa.

Projeto Pioneiro
Desde 2001, o projeto de cão-guia da Associação Brasiliense de Ações Humanitárias (ABA), proporciona aos deficientes visuais mais autonomia e independência. “Uma sociedade que respeita as diferenças dos cidadãos é aquela que permite aos deficientes, as mesmas oportunidades a uma vida dinâmica, participativa e produtiva, direitos inerentes à sua cidadania”, afirma Maria Lúcia Campos, coordenadora do projeto na ABA.
Com um plantel de 91 animais, entre cães-guia, cães em treinamento, reprodutores e filhotes em socialização, em um Centro de Treinamento localizado em Brasília (DF), o projeto é pioneiro no Brasil e conta com o apoio da Bayer HealthCare.
“O apoio ao projeto da ABA vai ao encontro da missão de todo o Grupo Bayer, de promover a qualidade de vida para a população em geral. No caso deste projeto, diversos medicamentos para o tratamento veterinário necessário para o bem-estar dos cães-guias são fornecidos pela companhia”, afirma Mariana Hagel, gerente de marketing da unidade de Pequenos Animais da Bayer Saúde Animal.
A ABA já treinou 33 animais para a função, sendo que, atualmente, 25 permanecem em atividade. “Normalmente, um cão-guia trabalha entre oito e dez anos, sendo, ao final deste período, aposentado de sua função. Com isso, outro cão-guia é selecionado e treinado de acordo com o perfil e as necessidades do utilizador”, comenta Maria Lúcia Campos.
Este é o caso de Silvo Gois de Alcântara, Regulador de Serviços Públicos, 37 anos, casado e pai de três filhos – duas meninas e um menino-, com idade entre 9 e 18 anos. Em 2002, ele recebeu o Labrador caramelo Zircon, que hoje, aos 11 anos, não exerce mais a função de cão-guia. “Ele se tornou um companheiro de estimação, mas, apesar de manter a sua destreza, foi aposentado por estar com a idade avançada”, afirma Silvo.
Para compensar a aposentadoria de Zircon, Silvo recebeu um novo cão-guia. Batizada como Naná, a cadela de cor preta, também da raça Labrador, tem quatro anos. “A Naná, a exemplo de Zircon, me possibilitou outra forma de caminhar e viver. Hoje tenho mais liberdade, me locomovo com mais velocidade e não me preocupo com os obstáculos, pois ela está treinada para me levar até a faixa de pedestres, para entrar em ônibus e ajudar a me localizar em um prédio, por exemplo”, descreve Silvo, que utiliza o meio de transporte público para ir ao trabalho e cumprir outras atividades.
Esta liberdade também é sentida por Alexandre Reis, músico, escritor e palestrante, que é utilizador de cão-guia desde 2007, quando adquiriu Hanna, uma labradora de cor chocolate, que o acompanha em muitos de seus trabalhos e nas atividades do dia a dia. “A Hanna é mais companheira do que a minha própria sombra, que desaparece no escuro, enquanto ela continua ao meu lado”, resume Alexandre, definindo assim a fidelidade canina de sua parceira.
Com temperamento dócil e alegre, Hanna sempre demonstra estar disposta para o trabalho. “Para Hanna, trabalhar é uma grande diversão. Quando estou me preparando para sair, ela percebe, e então passa a me rodear, à espera de que eu coloque nela o seu equipamento de trabalho. E, quando isto acontece, ela se posiciona ao meu lado, ficando de prontidão”, diz Alexandre. Preparada para enfrentar diversas situações, Hanna sempre encontra uma alternativa para contornar os obstáculos ao longo do caminho. Os cães-guia são treinados não apenas para obedecer aos comandos do utilizador, mas também para desobedecê-los, quando há algum risco pela frente. “Se estivermos diante de um buraco, por exemplo, e eu der o comando para a Hanna prosseguir, ela irá me desobedecer. Em situações como esta, preciso confiar nas decisões dela”, comenta Alexandre.
Todos os cães-guia da ABA recebem um treinamento especial, que dura entre seis meses e um ano. O projeto dá preferência para a raça Labrador, que se destaca por apresentar um bom caráter e capacidade de se adaptar a diversas situações. Os filhotes nascidos no Centro de Treinamento da ABA são selecionados aos dois meses e entregues às famílias voluntárias, que cuidarão deles até um ano de idade, recebendo auxílio para todas as despesas e sendo responsáveis pela socialização do animal. Ao completar um ano de idade, o cão retorna ao Centro de Treinamento e passa por uma rigorosa avaliação clínica e psicológica. Após a seleção de perfil para a função, o animal passa a ser treinado em diversos ambientes urbanos, para conhecer diferentes situações. Ao final de todo este processo, o cão-guia pode tornar-se apto para exercer a função e iniciar o treinamento com o deficiente visual, sendo que o curso de adaptação dura, em média, 25 dias.
Embora os cães-guia sejam treinados para a realidade urbana, no caso de Alexandre, a experiência mostra que eles podem também se sair muito bem em ambientes mais complexos. “Há algum tempo, estive com Hanna em São Thomé das Letras, cidade de Minas Gerais. Lá, caminhamos por estradas e trilhas no meio da mata, cachoeiras e grutas, lugares bem atípicos para um cão-guia. Essa experiência mostra que um cão-guia também pode ser um companheiro de aventuras. Mas, é importante observar que esse tipo de experiência exige muitos cuidados com a segurança”, finaliza Alexandre.

Fonte: Epoca São Paulo

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dachshund surdo aprende linguagem de sinais

Sparky foi devolvido por duas famílias e quase foi submetido a eutanásia, até encontrar uma dona amorosa para educá-lo

Cuidar de um animal de estimação exige uma série de cuidados, mas no caso do Dachshund Sparky, foi necessário um pouco mais de atenção. Isso porque o cãozinho malhado e de olhos azuis é deficiente auditivo e precisou aprender a linguagem de sinais para finalmente conseguir ser adotado.
Segundo o site da revista People Pets o animal foi devolvido ao mesmo abrigo, no Missouri, EUA, por duas vezes. Isso porque seus donos não tinham paciência com o animal, que não correspondia aos comandos ensinados. Em entrevista à publicação, Marsha Martin, gerente do Abrigo de Animais do Município do Texas, disse que já não sabia mais o que fazer para que o cãozinho se adaptasse em algum lar.
Foi então que a americana decidiu inscrever Sparky em um programa financiado pelo governo que adestra animais com problemas para que eles sejam adotados com mais facilidade. Apesar de esta ter sido a primeira vez que o grupo Puppies for Parole precisou treinar um animal deficiente auditivo, a missão foi aceita e rapidamente o dachshund aprendeu comandos por meio da linguagem de sinais.
Não demorou muito para que o cãozinho encontrasse um lar adequado. Segundo a publicação, coube a Barbara Garrison, diretora da Escola para Surdos de Missouri, adotar o bichinho. Agora, Sparky convive com outros quatro dachshunds, no campus da escola, onde recebe o carinho e afagos de crianças, que como ele, sofrem de deficiência auditiva. “Sparky é mais que nossa inspiração, ele é nosso amigo”, declarou Michael Miller, estudante de 18 anos, a um intérprete.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cachorro Freud ultrapassa 600 atendimentos em um ano

Freud não é sério, nem tem raça definida. E é terapeuta há praticamente um ano. Ajuda no tratamento de usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, onde também vive. Nesse espaço de reabilitação mental, são atendidas, atualmente, cerca de 120 pessoas - usuários que possuem distúrbios neuróticos, psicóticos, perversões e transtornos de humor.

A ação terapêutica do cão já alcançou mais de 600 atendimentos. A próxima etapa será o auxílio no tratamento de crianças com problemas neurológicos do Hospital Barão de Lucena, localizado na Zona Oeste da cidade.

"Percebemos claramente a melhora da autoestima, da confiança, da disciplina e da concentração dos participantes", afirma Andréa Maria de Paula Souza, terapeuta ocupacional do centro há cinco anos.

Idealizadora do projeto de "Terapia Assistida por Animais" no Caps LivreMente, como é conhecido, Andréa coordena os encontros, que são realizados semanalmente às terças e quinzenalmente às quartas-feiras no número 36 da Rua Ministro Nelson Hungria. Sempre às 15h30 e aberto a qualquer participante. Geralmente, pouco mais de 50 pessoas frequentam o espaço a cada mês.

A tarefa desempenhada pelo cão é bem simples. Ele apenas interage com os pacientes. "Como percebemos que Freud é aberto para receber o outro, gosta de brincar e é sensível, o treinamento com ele ficou bem mais fácil", afirma o adestrador de cães Marcone Barros, voluntário do projeto.

A terapia se baseia nas técnicas de adestramento do cão e outras brincadeiras com obstáculos, ensinadas por Barros aos usuários [como são chamados os pacientes da rede de saúde mental]. "Depois que ele ensina como Freud dá a mão e deita, a gente tenta fazer igual, sempre com a ajuda de um petisco de salsichinha", informa o usuário Daniel José, há um ano frequentando o espaço.

"Nós conseguimos chegar até o usuário através de Freud", afirma a assistente social Nelba Rodrigues, também integrante da equipe de assistência. "Freud é nosso psicanalista; ele é aquele que ajuda a gente no nosso dia a dia", diz Adriano Ernesto, frequentador diário do Caps LivreMente.

Adriano é um dos casos de melhora observada pela equipe. Mais disciplina, melhorias na capacidade de memorização e na coordenação motora contribuíram para o quadro de esquizofrenia. Ele ganhou até um filhote de outro frequentador do Caps. "O nome dela é Anália Ernestina", conta Ernesto, que já se propôs a um desafio: "Vou provar que o pitbull treinado só é bravo se o dono quiser". O plano? Preparar Anália para corridas.

A terapia com as técnicas de adestramentro ocorrem duas vezes por semana, mas Freud, como vive no Caps, onde fica solto durante quase todo o tempo, não deixa de socializar com os visitantes nem por um minuto. É o cão, que tem pouco mais de um ano de vida, que recepciona os frequentadores e visitantes do espaço. "Essa integração com nossos usuários é de longe. Começou quando ele foi acolhido por todos, com mais ou menos dois meses de vida; ele era da rua", informa a terapeuta Andréa Maria.

"As pessoas precisam vim para cá para ver”, diz a psiquiatra com 33 anos na área Gilvanice Noblat, defendendo a existência de novas formas de tratamento alternativo para os doentes mentais. Gil, como é conhecida, é uma das personagens locais envolvidas na luta contra os manicômios. "O foco agora é a melhoria da qualidade de vida e a inserção social; nunca foi a busca pela cura", diz. Ela alerta, ainda, que o transtorno mental não vai implicar, necessariamente, em dependência. "Pessoas esquizofrênicas, quando não estão em crises, são produtivas em suas mais variadas atividades", afirma.

No Caps, existem basicamente três modalidades de tratamento. O intensivo, com visita diária dos usuários; o semi-intensivo, para aqueles que frequentam o espaço três vezes por semana; e o não-intensivo, onde a visitação ocorre quinzenalmente. O tratamento dos usuários é acompanhado por médicos psiquiatras.

NOVO CICLO - No final de abril, o projeto vai alcançar exatos 12 meses de criação. Um ciclo completo no tratamento das pessoas atendidas no "LivreMente" que convivem com quadros de depressão, esquizofrenia, transtorno obsessivo, alucinações e delírios.

Andréa espera agora levar a iniciativa para o Hospital Barão de Lucena, referência no atendimento materno-infantil de alta complexidade em Pernambuco. "Estamos querendo levar Freud para as crianças com problemas neurológicos que estão internadas nessa unidade de saúde pública", disse. O projeto ainda está em análise e em vias de aprovação pela Prefeitura do Recife e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), órgão responsável pelo gerenciamento do hospital.

Fonte: PB Agora

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Terapia assistida por animais: quando homens e bichos viram elos de uma grande corrente

Jorge Pereira

É muito fácil falar dos benefícios que os animais terapeutas nos trazem, pois eles são muito especiais. Todo o processo de trabalho com animais, para utilização em terapias, sempre é tema de estudos e reportagens. Mas só quem vive diariamente a rotina desse importante e gratificante trabalho pode contar. Os resultados dos tratamentos, melhor forma de selecionar um cão terapeuta, técnicas de treinamento para animais e voluntários são largamente documentados e discutidos. Mas acontecem coisas que ninguém consegue explicar. Vou contar uma das inúmeras situações que já aconteceram comigo.

Certa vez, estava numa clínica para mais um dia de sessão, onde trabalhava com crianças com síndrome de Down, hidrocefalia e paralisia cerebral. Quando chego à clínica o clima muda imediatamente, todos ficam muito felizes com a chegada dos cães. A alegria é contagiante: desde o pessoal da recepção, a turma da limpeza e as crianças na sala de espera fazem a maior farra.
A rotina começa com a seleção dos pacientes que vou trabalhar, processo que acontece sempre com o acompanhamento de um médico. Depois de avaliar a compatibilidade do cão com o paciente, para não acontecer nenhuma rejeição, tais como: o paciente se assustar com o tamanho do cão ou, por exemplo, deixar um cão muito alegre e receptivo com uma pessoa que tenha pouco movimento, entre outras.
Nesse dia em especial estava com um cão de porte médio/grande, para trabalhar com crianças que já estavam acostumadas com animais. Quando comecei a preencher as fichas, mandei o cão sentar e ficar ao meu lado enquanto escrevia. Sabendo que ele era extremamente obediente, dei o comando e o deixei à vontade. Ao terminar, olhei para o lado e vi que o cão havia sumido, mas, como todos os funcionários sempre ficavam paparicando o peludo, achei que alguém passou e o pegou para fazer uma brincadeira comigo.
Chamei por ele nas salas da recepção, mas sem sucesso. Comecei a me preocupar quando perguntei sobre o peludo para as pessoas que tinham mais contato com ele. A resposta era negativa sobre seu paradeiro. Comecei a procurá-lo nos quartos dos pacientes. Fiquei mais preocupado ainda, pois a clínica tinha mais de 20 quartos, em sua grande maioria com pacientes adultos que não tinham contato com os cães.
Depois de procurar por vários desses quartos encontrei-me com uma faxineira nos corredores. Antes que eu perguntasse qualquer coisa ela já foi me falando: “Se está procurando um cachorrão, ele entrou no quarto 17″. Gelei, afinal é difícil para alguém em uma clínica de reabilitação esperar uma visita de um cachorro grande, quanto mais adivinhar que é um cão terapeuta. Fui em direção ao quarto 17 e, para minha surpresa, o fujão estava ao lado de um senhor que estava deitado e dormindo. O danado subiu na escada que auxilia o paciente a subir e descer da cama e descaradamente colocou a cabeça no peito dele, como se estivesse cuidando dele.
Olhei para ver se tinha alguém no quarto para me desculpar, mas o paciente estava sozinho. Chamei-o baixinho e, apertando os dentes, mostrei que estava muito descontente com a fuga dele, mas, para minha surpresa, quando o chamei o danado ao invés de me atender imediatamente, como sempre fez, enterrou o focinho nas mãos do paciente e fechou os olhos tentando me ignorar. Entrei no quarto nas pontas dos pés para não acordar o paciente e ter que enfrentar uma bela chamada de atenção pela diretora da clínica. Fui em direção do peludo, peguei a guia para poder retirá-lo do quarto e voltei de fininho para as seções que estavam marcadas.
Dois dias se passaram. Recebi uma ligação da clínica. A secretária pediu que esperasse porque a diretora e a proprietária da clínica queriam falar comigo. Minhas pernas ficaram bambas, afinal naquela época era muito difícil conseguir implantar um projeto como esse, e qualquer falha poderia pôr tudo a perder. Quando atendi a ligação, tentei ser descontraído e não falar sobre o assunto, mas ela começou me perguntando se havia acontecido algum incidente com algum cachorro na clínica. Logo, comecei a me desculpar e a “chorar as pitangas” dizendo que nunca mais isso iria acontecer. Sem falar muito, ela disse que queria minha presença imediata na clínica.
Fui direto para lá. Fiquei muito nervoso. Quando cheguei à clínica, fui direto para a sala da diretora, onde fui informado de que todos me esperavam, inclusive os familiares do paciente. Cumprimentei a todos e comecei a ladainha das desculpas, que foi interrompida pela proprietária da clínica. Ela me disse que o que tinha acontecido foi grave, mas que tinha uma coisa para me falar. Após apresentar a mãe e a irmã do paciente à diretora começou a contar a história dele e o que ele estava fazendo na clínica. Para meu espanto, me foi dito que ele não estava dormindo, mas sim estava na clínica para sessões de fisioterapia por conta de um AVC que havia sofrido. O diagnóstico era o de que ele viveria de forma totalmente vegetativa, por isso seus músculos estavam atrofiando, pelo que necessitava de exercícios na clínica.
Novamente, comecei a falar sobre o cão e o quanto ele trabalha com crianças e que não representava perigo para ninguém. Fiz isso porque temia ter meu projeto cortado, ou até mesmo um processo. Depois disso, me disseram que nesse dia algo extraordinário aconteceu: o moço que sofreu AVC estava há seis meses naquela situação e no dia em que aconteceu a fuga do cão e a invasão do seu quarto no final da tarde, o paciente começou a ter reações e saiu do coma. Dois dias depois do ocorrido ele já havia conseguido se comunicar através de mímica. Como início da recuperação o paciente perguntou onde estava o cachorro… havia ficado com ele.
O rapaz que tinha uma previsão de vida vegetativa saiu do coma, sua irmã e sua mãe estavam lá justamente para pedir que ele fosse inserido no programa com cães. A solicitação dos familiares foi atendida prontamente. Após um ano de tratamento, juntamente com o cachorro fujão, conseguiu ele uma série de avanços no tratamento, inclusive o retorno da fala e de movimento em membros inferiores e superiores. Ele já anda, com auxílio de pessoas, o que é um grande feito para quem teria uma vida vegetativa.
Algumas perguntas ainda precisam de respostas: com tantos outros quartos, como o cachorro sabia que era justamente aquele paciente que precisava de estímulos?
Como, mesmo em coma, o rapaz conseguiu lembrar que o cachorro esteve no quarto com ele? Depois que ele voltou a falar, eu perguntei como sabia que o cão esteve no quarto dele. A resposta que recebi foi: “Não sei como, mas eu simplesmente sabia”.
Mesmo com tantos artigos sobre animais que ajudam pessoas, poucos tentam explicar o sexto sentido dos animais. Quanto mais nos deparamos com isso, mais perguntas surgem.
Essa é uma das inúmeras histórias que eu vivi relacionadas a esse trabalho. Acredito que meus colegas que também trabalham com TAA devem ter muitas outras parecidas. Temos que divulgá-las e explorar muito mais esse universo que estamos arranhando. É preciso mostrar a todos que nossas ligações com os animais é algo que não deve ser negligenciado e que nessa corrente os elos entre pets e humanos são muito mais sólidos do que imaginamos!

domingo, 24 de abril de 2011

Pêlo Próximo irá desenvolver um trabalho de pet terapia em Nova Friburgo

Até o final deste ano, o Projeto Pêlo Próximo, começará a desenvolver em parceria com o Amicão & Amicat, o trabalho de pet terapia nas instituições de idosos e orfanatos de Nova Friburgo.
O grupo, irá selecionar alguns animais do Amicão  & Amicat, que se enquadram no perfil e realizará um trabalho de adestramento para preparar esses animais para as visitas.
"Nossa idéia é mostrar que todos os animais tem o seu valor, independente de ter ou não um dono. Ele também pode dar e receber amor, levar alegria e qualidade de vida aos visitados." - afirma Roberta Araújo, coordenadora geral do Pêlo Próximo.
Além de beneficiar centenas de pessoas que perderam tudo nas enchentes, os cães que serão selecionados para serem pets terapeutas estarão disponiveis para adoção. As visitas serão realizadas mensalmente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Amicão & Amicat consegue adoção para 57 animais em Nova Friburgo

A primeira campanha de adoção de animais de Nova Friburgo, organizada pelo Projeto Amicão & Amicat, em frente ao IENF, na Praça Demerval Barbosa Moreira no ultimo sábado,16, atingiu um número recorde de adoções. A campanha teve um público estimado de 400 pessoas e 57 animais foram adotados (21 gatos e 36 cães).

A campanha de adoção, que contou com o apoio do Projeto Pêlo Próximo, teve por objetivo incentivar a adoção de cães e gatos que foram resgatados durante a enchente que perderam seus donos e conscientizar a população contra o abandono desses animais. Todos os adotantes preencheram uma ficha de adoção e receberam um manual de procedimentos, elaborado pela comportamentalista Elaine Natal, para auxiliar na adaptação do novo membro da família.
 

Saiba mais sobre o projeto

O projeto nasceu com intenções clara de resgate, acolhida, cuidados especiais, castração e doação de animais. Empenhando-se em abrigar poucos, socorrer vários e castrar muitos, pois a castração é a única solução ao problema estrutural da procriação de animais abandonados. O grupo é formado por profissionais liberais, gente comum que respeita e ama os animais.
E é essa a idéia do projeto Amicão & Amicat: fazer parte dessa nova geração de protetores. Fazer a diferença, dividir as responsabilidades e tentar minimizar os muitos problemas que surgem aos animais e que muitas vezes são frutos da desinformação de seus donos, não só da negligência ou da maldade. Para maiores informações entre em contato através dos telefoness (22) 9289-5352 / (22) 9212-6756 ou visite o site http://amicaoamicat.com.br/
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Acariciar animais de estimação ajuda a proteger o corpo contra gripes e resfriados

Carinho provoca aumento na produção de anticorpos naturais do organismo

Estudos recentes apontaram o que ajuda o organismo a melhorar seu sistema imunológico. Ter um animal em casa e acarinhá-lo durante 18 minutos pode fazer muito bem ao dono do pet porque aumenta a produção de imuglobulina, anticorpos naturais do organismo contra gripes e resfriados.
Os cientistas chegaram a conclusão que um simples toque de um alguém querido no ombro traz um benefício semelhante à saúde.
De acordo com pesquisadores, a alegria e o riso provoca a liberação de substâncias químicas no cérebro que melhoram a função imunológica, protegendo o corpo dos micróbios invasores.
O banho de sol por 20 a 30 minutos ao dia, antes das 10h da manhã e depois das 15h, também ajuda o sistema imunológico. Os raios solares estimulam a imunidade da pele e inibem a ação das bactérias. Incluir sopas nutritivas no cardápio também contribui para afastar as bactérias do corpo.
O alimento preserva a energia dos alimentos e mantém suas propriedades terapêuticas, facilitando a absorção dos nutrientes pelo organismo. A sopa, segundo os estudiosos, ajudará a manter em dia seu sistema imunológico.

Fonte: R7

Cachorros podem ajudar jovens com síndrome de Down a expressar seus sentimentos

O contato com animais pode ser um recurso terapêutico importante: facilitando a espontaneidade, a expressão de sentimentos e o estabelicimento de relações mais livres, baseadas em ações mais do que em intenções.

“O tratamento é importante se tiver um objetivo definido. O cão deve ser usado como um recurso na busca de formas de comunicação com o paciente, e não como a terapia em si”  (Sabine Althausen)

Belle nossa pet terapeuta na Dona Meca
Atividades com animais podem ajudar jovens com síndrome de Down na expressão de seus sentimentos, despertando diferentes aspectos da personalidade, como agressividade, afeto e espontaneidade. “Os animais, no entanto, são um recurso, e não a fonte terapêutica em si”, ressalta a psicóloga Sabine Althausen.

Em seu estudo de mestrado apresentado ao Instituto de Psicologia (IP) da USP, Sabine analisou encontros realizados entre quatro adolescentes com síndrome de Down, com idades entre 13 e 17 anos, e cães treinados, em que eram realizadas atividades que incluíam conduzir os animais por um trajeto com obstáculos. “Foi interessante ver um jovem, por vezes considerado incapaz, conduzir um cão rotweiller de 50 quilos”, diz a pesquisadora. Para ela, esses animais permitem que sejam estabelecidos relacionamentos mais livres e sem preconceitos, pois “os cachorros tratam da mesma forma os adolescentes com Down ou os demais adultos”, explica.

De acordo com Sabine, a relação desses jovens com os animais é diferente da estabelecida com outras pessoas, pois depende muito mais dos fatos reais do que das intenções por trás de uma ação. “Isso os deixa mais livres para expressar seus sentimentos e sua espontaneidade”, conta a psicóloga. A partir desse contato, os adolescentes conseguiram se colocar de forma afetiva ou mesmo agressiva, que também é importante e faz parte da diversidade dos sentimentos humanos. Ela conta, como exemplo, o caso de uma adolescente que tinha medo de cachorros. A garota conseguiu demonstrar que não gostava deles, ao expressar de alguma forma sua agressividade e, num segundo momento, chegou a superar esse medo e criar um vínculo com o animal.

Outro fator importante trazido pela relação com cães é a quebra de expectativas, possível a qualquer instante. “Os animais, mesmo treinados, nem sempre fazem o que queremos. Isso pode mostrar aos jovens que eles também não precisam corresponder sempre ao que é esperado deles”, compara a psicóloga. A atividade analisada também ajudou a desenvolver nos adolescentes o sentimento de independência.

Recurso terapêutico
Sabine ressalta que o tratamento é importante se tiver um objetivo definido. “O cão deve ser usado como um recurso na busca de formas de comunicação com o paciente, e não como a terapia em si”, lembra. Ela compara o animal com o papel do brinquedo na ludoterapia. Embora a brincadeira seja sempre importante no desenvolvimento infantil, no tratamento terapêutico, ela assume funções, como tratar medos e facilitar a expressão de emoções. Por isso, os possíveis benefícios de ter um animal em casa podem ser diferentes dos alcançados num tratamento com cães, como o estudado. Além de variarem de acordo com a família, “depende de vários fatores, se o cachorro vai gerar conflitos sobre quem cuidará dele, por exemplo”, diz.

Para a pesquisadora, o contato com o animal pode favorecer o estímulo de diversas áreas, dependendo do resultado que se queira alcançar. Podem ser trabalhadas as formações de conceitos – como os de esquerda e direita, motricidade, espaço, até mesmo o cálculo da força (na escovação do cão, por exemplo)-, além de ser ponto de partida para a discussão de vários temas. A fisioterapia e a fonoaudiologia, por exemplo, também podem usar os animais como estímulo para os jovens realizarem as tarefas necessárias.

Os encontros realizados entre os jovens e os animais foram fruto de uma parceria entre uma escola especial e um canil de uma cidade do interior de São Paulo. A pesquisadora filmou os 12 encontros semanais, com uma hora de duração. Os animais eram treinados para não ter reações agressivas ou hostis e os adestradores e o terapeuta, além de um veterinário estavam presentes em todos os encontros. A psicóloga destaca a importância da interdisciplinaridade nesse tipo de atividade.

Fonte: USP

Nossa comportamentalista Elaine Natal tira dúvidas sobre seu cão. Envie já o seu email!

Elaine Natal - Comportamentalista e Adestradora
A adestradora e especialista em comportamento canino Elaine Natal, do Clube das Patinhas, dará dicas para você ter uma convivência harmoniosa com seu melhor amigo.
Suas dúvidas serão respondidas na 2ª edição do Jornal Pêlo Próximo.
Não perca a oportunidade de conhecer melhor o seu cão!
Mande suas perguntas para o email peloproximo@gmail.com.

Como os animais podem auxiliar pessoas com depressão?

É comum ouvirmos de pessoas com depressão relatos sobre o modo como se sentiram forçadas a levantar da cama para alimentar seu animal de estimação, dar-lhe água ou até mesmo levá-lo para passear.
A princípio, estas pessoas acreditam que estão fazendo isso apenas em prol do seu animal. Porém, o que ocorre é um importante estímulo proporcionado através das necessidades do bichano.
Quando uma pessoa se encontra em depressão é mais fácil  fazer algo por alguém querido do que por ela mesma. Neste caso, o fazer algo é ainda mais facilitado, primeiramente pela dependência direta que o animal possui e depois por se tratar de um verdadeiro companheiro, que encontra-se ao nosso lado todo tempo, independente  do nosso estado de humor, aparência e principalmente, que nos aceita como somos, não faz julgamentos, críticas ou cobranças.
Estes cuidados para com o animal também pode fazer com que a pessoa sinta-se realmente importante e útil, elevando sua auto estima.
E ainda, associado a estes cuidados importantes a saúde e bem estar do animal, estará a atividade física de seu tutor,  e o contato social casual, através da  interação facilitada com outras pessoas que também possuem afinidades com animais.  
Os animais são verdadeiros companheiros, amigos para todas as horas, simbolizam aceitação. Eles afastam a solidão e é uma importante fonte de inspiração para música, arte, exercícios e diferentes atividades. Proporcionam sorrisos e encantamento, transmitem sensações de bem estar e tranquilidade, estimulam a liberação de importantes hormônios e neurotransmissores, envolvidos no processo de cura da tristeza e da depressão. 
Cada vez mais, estudos científicos descrevem importantes mudanças fisiológicas e psicológicas obtidas através do contato com os animais de estimação.


SILVA, M.R. Estudos sobre os benefícios da interação ética entre homens e animais. Cursos Zooterapia. http://www.cursoszooterapia.com.br

Jornal A Voz da Serra divulga Campanha do Amicão & Amicat/Pêlo Próximo

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Os Benefícios da Terapia Assistida por Animais em idosos.

Babi nossa pet terapeuta realizando o exercício com bolinha
Os animais quebram a depressão, tão comum nos idosos, especialmente naqueles que não têm mais vínculos familiares, como é o caso dos que vivem em instituições, e falam sempre do mesmo assunto: a doença, o abandono ou as dificuldades da vida. Torná-lo mais receptivo ao meio em que vive. Fazê-lo sorrir, interagir ou simplismente brincar. Para dar um basta à solidão, eles entram em ação sem pedir nada em troca. ( CÃES, 2006).
De acordo com Cães (2006), todos os pacientes com idade avançada precisam de tratamentos humanizados, e o que vemos no dia-a-dia é uma tendência para a humanização. Neste sentido, temos colaborado para que as equipes médicas, profissionais e pessoal de apoio vejam os pacientes com mais atenção e bondade. Os animais trazem esse aspecto
muito claro, pois quebram o gelo, e proporcionam uma atmosfera mais quente nas relações. Embora ainda falte muito o que saber sobre os mecanismos biológicos que conectam a mente e corpo, já são muitos os estudos que indicam os efeitos fisiológicos positivos gerados nas pessoas que interagem com os animais.
Os resultados alcançados pelo trabalho desenvolvido por dois médicos da África do Sul. O professor Johannes Odendaal e a Dra. Susan Lehmann obtiveram boas respostas sobre esses mecanismos. Tanto nos humanos como em cães há uma mudança hormonal benéfica que ocorre nas endorfinas beta, phenylethylamina, prolactina, dopamina e oxitocina (interação positiva). Além do bem-estar, a liberação dessas substâncias químicas também reduzem o cortisol (hormônio do estresse). Num estudo piloto foram caracterizados os efeitos normalizantes, do animal associado à terapia, exercem sobre os aminoácidos dos neurotransmissores em pessoas deprimidas. A realidade é que a relação terapêutica entre animais e humanos foi cientificamente medida e daqui a alguns anos poderá gerar uma mudança nas bases de algumas áreas da medicina. (CÃES, 2006).
 "Um cérebro confuso e ansioso envia mensagens desordenadas, confundindo o sistema imunológico. Um cérebro relaxado e equilibrado permite ao corpo e mente trabalharem em natural harmonia. Esse mecanismo explica porque o sentimento de amor tem um poder de cura". (BECKER, s/d apud CÃES, 2006).
            Os Benefícios nas terapias para idosos são de total importância para o estado, físico, mental, social e emocional (CÃES, 2006):
 Físicos:
  • Os exercícios e estímulos são variados, aumentando a mobilidade;
  • A terapia ajuda a regular a pressão arterial, com reações químicas positivas (segundo estudos divulgados por programas americanos, ingleses e canadenses);
  • Bem-estar geral;
  • Redução do estado de dor;
  •  Dá um novo ânimo para as funções da fala e físicas.
Mentais:
  • Estimula a memória do paciente levando em conta as diversas observações relativas à vida do idoso e dos animais com os quais mantém contato. Exercícios de cognição através de material usual do animal, da alimentação e de higiene.

Sociais:
  •  Oportunidade de comunicação e sentido de convivência;
  •  Recreação, diversão e alívio do tédio do cotidiano. Redução da sensação de isolamento;
  •  Possibilidade de troca de informações e de ser ouvido;
  • ·          Sentimento de segurança, socialização e motivação.

    Emocionais:
  •  Amor incondicional e atenção, espontaneidade das emoções, redução da solidão, diminuição da ansiedade, relaxamento, alegria, reconhecimento de valor, troca de afeto;
  •  Vínculo e aumento de confiança com o ser humano, com o foco nos participantes da terapia;
  •  Reações positivas a estímulos (alimentação, necessidades básicas e higiene);
  •  Os benefícios continuam mesmo depois das visitas, através das lembranças e experiências positivas.
Fonte: Artigonal

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cães podem “ler emoções” humanas

Cães domésticos podem ter a capacidade de avaliar as emoções humanas ao olhar para o rosto de uma pessoa da mesma forma que nós fazemos, de acordo com uma reportagem da revista New Scientist.
A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica Animal Cognition.
Segundo a reportagem da New Scientist, quando olhamos para um rosto que vemos pela primeira vez, temos a tendência de olhar primeiro à esquerda, para o lado direito da face da pessoa.
Isso só acontece quando olhamos para o rosto humano, e não para outros objetos. A revista diz que não há ainda uma explicação definitiva para isso, mas uma teoria é que o lado direito do rosto expressa melhor as emoções humanas.
Agora, o estudo dos pesquisadores britânicos afirma que os cães também têm o mesmo comportamento.
Rosto invertido
A equipe mostrou a 17 cães imagens de faces humanas, de cães e de macacos e também objetos inanimados.
Ao filmar os movimentos dos olhos e da cabeça dos animais, a equipe descobriu que, quando olhavam para o rosto humano, os cães também direcionavam o olhar à esquerda, para o lado direito da face.
O mesmo comportamento não foi verificado quando os cães olhavam para as outras imagens.
Segundo a reportagem, os pesquisadores sugerem que, depois de milhares de gerações de associação com os homens, os cães podem ter desenvolvido o comportamento como uma forma de identificar as emoções humanas.
No entanto, quando os cães olharam para um rosto invertido, com a testa para baixo, os animais ainda assim olhavam à esquerda. Já os seres humanos abandonam o comportamento quando estão diante da imagem de um rosto invertido.
Segundo a reportagem da New Scientist, os pesquisadores afirmam que isso não descarta a teoria de que os cães estão lendo as emoções humanas.
Mistério
Ainda segundo a reportagem da New Scientist, trabalhos complementares realizados pelos pesquisadores britânicos concluíram que a tendência de olhar à esquerda entre os cães é muito mais forte quando se deparam com um rosto aparentemente bravo do que com um neutro ou feliz.
Mas nem todos os pesquisadores estão convencidos de que o novo estudo oferece provas suficientes de que os cachorros podem, de fato, “ler” as emoções humanas.
O especialista Adam Miklosi, da Universidade Eotvos Loránd, em Budapeste, na Hungria, diz que o trabalho é interessante, mas que ainda é um mistério como os cães “entendem” o rosto humano.
“Os cães podem ser capazes de reconhecer o rosto do dono, mas não há evidência de que podem reconhecer a emoção facial humana”, disse Miklosi à New Scientist.

Fonte: BBC

Cães ajudam no desenvolvimento de crianças autistas, diz estudo

Estudo revela que o animal treinado pode ajudar crianças que possuem transtornos de desenvolvimento


O cão não é apenas o melhor amigo do homem. Estudo revela que o animal treinado pode ajudar crianças que possuem transtornos de desenvolvimento.
Pesquisadores da Univesidade de Montreal, no Canadá, descobriram que eles podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade em crianças autistas.
“Nossos resultados mostraram que os cães tinham um claro impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças”, disse Sonia Lupien, a autora do estudo Sonia Lupien.
Para detectar os níveis de estresse, Sonia e sua equipe mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de 42 crianças autistas. O cortisol é um hormônio produzido pelo corpo em resposta ao estresse e é detectado na saliva.
“Nós observamos o nível de estresse das crianças em três condições: antes e durante o convivívio com o cão e depois quando ele foi embora”, afirmou. Durante todo o experimento, os pais preencheram um questionário indicando o comportamentos dos filhos durante as três etapas. Em média, os pais apontaram 33 comportamentos problemáticos antes de receber o cão e 25 com a presença do animal.
De acordo com a publicação Daily Mail, o estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology também descobriu que os cães podem ajudar nas suas habilidades sociais. A crianças autistas encontram dificulades para entender emoções e sentimentos das outras pessoas.
Os pesquisadores entendem que seria uma solução relativamente simples para ajudar as crianças e suas famílias a lidarem com essas dificuldades.

Fonte: Portal Terra

Vídeo do Dia - Terapia Assistida por Animais com crianças Autistas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cães sentem pena das pessoas, diz pesquisa

Segundo estudo, os animais têm empatia pelas emoções humanas

por Redação Galileu

Pesquisadoras do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazr, em Portugal, constaram que os cachorros parecem sentir empatia pelas emoções humanas, tanto que os animais usados em terapias podem até adquirir as emoções de seus donos.
De acordo com o estudo, os animais não copiam simplesmente as emoções que estão ao seu redor. Cães podem ficar chateados como uma criança quando criados em um ambiente familiar com brigas. E podem pedir por ajuda no caso de emergências, o que sugere certo grau de percepção e empatia.
Mas não é fácil enganar um cachorro. Em um experimento em que os donos dos animais fingiram um acidente ou um ataque cardíaco, os cães ficaram confusos e não prestaram socorro. Para as pesquisadoras, isso acontece porque o cão tem que sentir outros sinais, como cheiro e sons. Outro estudo mostrou que cachorros usados em terapias são afetados emocional e fisicamente por seu “trabalho”, se beneficiando de massagens e outras práticas calmantes.
De acordo com as cientistas, os cães são afetados pelas emoções humanas por que são descendentes dos lobo, caninos sociais, cooperativos e que sentem empatia por outros lobos. A evolução e a domesticação teriam feito com que os cachorros conseguissem sincronizar suas emoções às humanas. Outro motivo seria a seleção artificial, que buscou animais cada vez mais inteligentes – e provavelmente capazes de “entender” melhor as pessoas.
Segundo o Discovery News, mais pesquisas devem ser realizadas para entender a origem do comportamento canino, as diferenças entre raças e a possibilidade de treinamento para essas habilidades emocionais.

Fonte: Revista Galileu

PET: adoção pode despertar a responsabilidade

CONVÍVIO COM BICHOS DOMÉSTICOS FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO, DIMINUI OS NÍVEIS DE ESTRESSE E INCIDÊNCIA DE DOENÇAS

Desde que nasceram, as irmãs Pietra, 5 anos, e Anita, 4 anos, convivem com bichos de estimação. “Os animais conseguem despertar sentimentos de companheirismo e afetividade”, diz veterinária

Ana Ligia Noale

Desde dezembro, a família Baptista tem um novo membro. Trata-se da Julie, uma vira-lata adotada em uma clínica veterinária. O casal Fernanda e Luís Henrique resolveram ceder às investidas da filha Camila, de 9 anos, e aprovaram a ideia. “Com a iniciativa, tivemos a oportunidade de incluir na educação da nossa filha a questão da adoção. Além disso, a presença de um animal em casa favoreceu a noção de responsabilidade”, afirma Fernanda.

A pequena Camila conta que divide com os pais todas as atividades que envolvem os cuidados com a cachorrinha. “Eu brinco, agrado, dou comida e ajudo a limpar a sujeira. Também gosto muito de passear e correr dentro de casa com a Julie. Nós adotamos e ela nos retribui com muito carinho”, acrescenta.

Na casa da veterinária Andréa Mutti, os animais de estimação chegaram antes das filhas Pietra, 5 anos, e Anita, 4 anos. “Sou bastante suspeita, porque na minha opinião toda família deveria ter um animalzinho. Acho superimportante ensinar a criança a valorizar e respeitar todos os seres da natureza, e os animais de estimação conseguem despertar sentimentos de companheirismo e afetividade”, destaca a veterinária.

Para Andréa, através dos cuidados com os animais, a criança aprende a ser responsável por um indivíduo que não poderia se cuidar sozinho. “Deve-se adequar as tarefas à idade da criança, ela pode ajudar a dar ração e água, levar pra passear, jogar as fezes no lixo, dar um medicamento...Também precisamos lembrar que, na maioria das vezes, o animal de estimação proporciona o primeiro contato da criança com a morte e o luto. Esse pode ser um grande aprendizado. Ainda não podemos nos esquecer de que as crianças pequenas podem não compreender os limites de alguns animais. Por isso, deve haver sempre um adulto por perto vigiando o contato.”

Um estudo realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da USP mostra que o convívio com um pet fortalece o sistema imunológico de crianças e adultos, diminui os níveis de estresse e incidência de doenças comuns, como resfriados, por exemplo. “Inclusive, hoje em dia, existe a ‘pet terapia’, que consiste na presença assistida de animais dentro de hospitais e casas de repouso, visando melhorar o bem-estar dos doentes”, diz Andréa.

E as vantagens de se adotar um animalzinho não param por aí. “Eu tenho um cliente que arrumou o primeiro cachorro porque precisava caminhar, deu tão certo que, depois, adotou outro. Ele sai pra caminhar com ambos e estão todos saudáveis. Se tiver alguém que depende totalmente de você, esse é um ótimo motivo pra se manter bem”, acredita a veterinária.

Também é comprovado que os idosos sentem-se mais úteis e responsáveis ao cuidarem de um animal de estimação, mas a adoção precisa ser bem avaliada. “A responsabilidade por um animalzinho é sempre bem-vinda, um estímulo para manter-se saudável, mas pode ser fonte de preocupação. O idoso deve ter condições físicas e financeiras adequadas. E um substituto para o caso de doença ou viagem”, finaliza ela.

Fonte: JC Rio Claro

terça-feira, 12 de abril de 2011

Animais diminuem pressão alta em humanos

Pesquisa revela que donos de cães e gatos que sofrem de problemas cardíacos têm sintomas amenizados


Só quem tem um bichinho entende o prazer que eles trazem. Uma de suas principais vantagens é o fato de sempre estarem dispostos e felizes com a presença dos donos. Há ainda aqueles pets que se dedicam integralmente às funções mais elaboradas, como guia para cegos, policiais, bombeiros e até terapeutas.
E para confirmar cientificamente que ter um bichinho só traz benefícios, uma pesquisa norte-americana revelou mais um ponto positivo para quem pensa em ter um cachorro ou gato. Foi descoberto que os pets auxiliam a manter a pressão arterial mais baixa em pessoas hipertensas.
Segundo um estudo realizado pela Universidade do Estado de Nova York, pacientes hipertensos com animais, quando em situações de estresse, apresentam pressão arterial mais baixa que aqueles que não têm pets. A pesquisa foi liderada pela psicóloga Karen Allen, Ph.D no assunto.
Karen e seu grupo de colegas conduziram o estudo após analisar 48 homens e mulheres. Em comum, eles tomam remédio para controlar a pressão, ganham mais de 200 mil dólares por ano, vivem sozinhos e possuem uma profissão estressante.
No começo da pesquisa os estudiosos mediram a pressão dos participantes em situação de estresse elevado. Todos obtiveram um nível semelhante de hipertensão. Em seguida, eles receberam medicação para diminuir o quadro, e além disso, metade dos pacientes foi escolhida para também adotar um cão ou gato durante um período.
Passados seis meses, uma nova medição foi feita. Embora todos os pacientes ainda apresentassem um nível elevado de sua pressão arterial, o grupo com animais obteve a metade do aumento que o grupo sem pets obteve. A conclusão incentivou todos os que não tinham um cão ou gato a imediatamente adotarem um bichinho.
“O estudo mostra que se você tem pressão alta, um pet é muito benéfico, principalmente para os que vivem sobre estresse”, comentou Karen. A estudiosa revelou também que não descobriu ainda o motivo dessa melhora, mas já tem algumas teorias. “Suspeitamos que ter alguém do seu lado, que possa te dar apoio incondicional e sem criticá-lo, psicologicamente, é benéfico para o paciente. Esse é o caso de quem tem um cachorro ou gato”.

Fonte: PetMag

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Animais resgatados em Nova Friburgo estarão disponíveis para adoção

Campanha do Projeto Amicão & Amicat acontece em frente ao Instituto de Ensino Nova Friburgo

No próximo sábado (16), acontece a primeira campanha de adoção de animais de Nova Friburgo, organizada pelo Projeto Amicão & Amicat, em frente ao IENF,  na Praça Demerval Barbosa Moreira, das 9h às 16hs. A campanha tem por objetivo incentivar a adoção de cães e gatos que foram resgatados durante a enchente que perderam seus donos e conscientizar a população contra o abandono desses animais. Poderão ser adotados cães e gatos, com toda a orientação e acompanhamento das voluntárias do projeto.

A campanha, além de colocar os animais para adoção, estará recebendo doações de medicamentos, produtos de limpeza, ração e areia para gatos. Para adotar um animalzinho, os interessados deverão levar um comprovante de residência e um documento de identificação, além de assinar um termo de responsabilidade.

O Projeto Pêlo Próximo, estará arrecadando doações para o Amicão & Amicat durante toda a semana. Os interessados em colaborar com a campanha, devem enviar emial para peloproximo@gmail.com. No sábado, os voluntários estarão em Nova Friburgo para entregar as doações arrecadadas aqui no Rio de Janeiro.

Para maiores informações entre em contato através dos tels (22) 9289-5352 / (22) 9212-6756 ou visite o site http://amicaoamicat.com.br/

Saiba mais sobre o projeto

Muita água desceu sobre Nova Friburgo em janeiro de 2011, uma das maiores catástrofes naturais da história. E no meio de muitos esforços para salvar vidas, tirar pessoas dos escombros e limpar a lama que devastou a cidade, voluntários ofereceram ajuda digna para aqueles a quem ninguem olhava - os animais.
O projeto nasceu com intenções clara de resgate, acolhida, cuidados especiais, castração e doação de animais. Empenhando-se em abrigar poucos, socorrer vários e castrar muitos, pois a castração é a única solução ao problema estrutural da procriação de animais abandonados. O grupo é formado por profissionais liberais, gente comum que respeita e ama os animais.
E é essa a idéia do projeto Amicão & Amicat: fazer parte dessa nova geração de protetores. Fazer a diferença, dividir as responsabilidades e tentar minimizar os muitos problemas que surgem aos animais e que muitas vezes são frutos da desinformação de seus donos, não só da negligência ou da maldade.

Veja alguns dos animais que estarão disponíveis para adoção:
Ariel        
Branca  
Princesa

domingo, 10 de abril de 2011

Jornal Rio Carioca divulga o nosso trabalho

‘Cães terapeutas’ ajudam a tratar depressão e Alzheimer

‘Pet terapia’ conquista espaço em casas de reabilitação no Rio.

Idosos com Alzheimer, portadores de necessidades especiais, além de crianças e adultos com depressão podem obter avanços no quadro clínico graças ao contato com cães. A afirmação é da ONG Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 patas”, que utiliza a chamada “pet terapia” (terapia realizada com a presença de animais) para ajudar no combate a doenças e ainda estimular o respeito ao animal, esse lindo trabalho realizado pelo grupo é totalmente filantrópico.
São 35 “cães terapeutas”, de diferentes raças,duas calopsitas e 35 voluntários no projeto, entre veterinários, adestradores, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, acupunturistas e terapeutas ocupacionais.
De acordo com a coordenadora do grupo, Roberta Araújo, os animais realizam atividades para trabalhar o raciocínio, como a escovação, exercícios com arco, boliche e futebol, além da apresentação de show dog.
“A vantagem do cão é que o amor dele é incondicional. Para ele não tem preconceito. Em visitas a idosos, você vê um idoso que não levanta a mão pra pegar um copo de água, mas ele abaixa o tronco pra fazer carinho no cachorro, ele penteia o cachorro, que é um exercício de extensão dos membros. Se o paciente é “cadeirante”, é um tipo de exercício, se é idoso, é outro”, explica Roberta.
Para as crianças, há ainda o “pet health”, quando os cães viram os pacientes e os pequenos, os médicos. “Eles escutam o coraçãozinho do cachorro, examinam os olhos, dão injeção com seringa sem agulha, enfaixam a patinha”, exemplifica.
O Projeto conta com o apoio da Associação Brasileira de Alzheimer do Rio de Janeiro.
 
EQUIPE DO PROJETO:
Roberta Araújo
Coordenadora Geral do Projeto
Dra. Luciana Pelagaggi
Terapeuta Ocupacional
Dra. Magali Verônica
Fisioterapeuta e Acupunturista
Dra. Andréa Lambert
Veterinária
Elaine Natal
Comportamentalista e Adestradora

 Para ler a matéria original clique na imagem abaixo:

25 alimentos humanos tóxicos aos cães



Quem pode resistir aqueles grandes olhos castanhos com cara de “pidão”? Pode uma pequena recompensa da mesa realmente fazer mal ao seu cão? Bem, isso depende do que é, e o que está nela. Um doritos com guacamole (patê de abacate) pode causar ao seu cão problemas sérios. Na verdade, há um monte de comida de gente que seu cão nunca deve comer. E não é só por causa do peso. Alguns alimentos são realmente perigoso para cães - e alguns destes alimentos comuns podem surpreendê-lo.



Abacate

 

Não importa quão bom você acha que é abacate, você não deve dar a seu cão. Os abacates contêm uma substância chamada Persin. É inofensivo para os seres humanos que não são alérgicos. Mas é altamente tóxico na maioria dos animais, incluindo cães. Apenas uma pequena quantidade pode fazer seu cão vomitar e a ter diarréia. E, se acontecer de você ter pé de abacate plantado em casa, mantenha seu cão afastado da plantação. Persin está nas folhas, sementes, e cascas, assim como nos frutos.



Álcool

 



Cerveja, vinho, licor, alimentos que contenham álcool - nada disso é bom para seu cão. Isso porque o álcool tem o mesmo efeito sobre o fígado de um cachorro e cérebro que ele tem sobre os seres humanos. Mas é preciso muito menos para fazer o seu dano. Apenas um pouco pode causar vômitos, diarréia, depressão do sistema nervoso central, problemas de coordenação, dificuldade respiratória, coma e até morte. E, quanto menor o cão, maior o efeito.



Cebolas

 

Cebola em todas as formas - pó, cru, cozido ou desidratado - pode destruir células vermelhas do sangue de um cão, levando à anemia. Isso pode acontecer mesmo com a cebola em pó encontrado em alguns alimentos para bebês. Uma pequena dose ocasional é provavelmente não terá problemas. Mas só comer uma grande quantidade, uma vez ou comer pequenas quantidades regularmente pode causar intoxicação por cebola. Os sintomas incluem vômitos, diarréia, pouco interesse na alimentação, apatia e falta de ar.


Café, chá, cafeína e outros

 




A cafeína em quantidades suficientes pode ser fatal para um cachorro. E, não há antídoto. Os sintomas de intoxicação da cafeína incluem agitação, respiração acelerada, palpitações, tremores musculares, convulsões e sangramento. Além de chá e café - feijão e fundamentos - a cafeína pode ser encontrado no cacau, chocolate, refrigerantes e bebidas estimulantes, como a Red Bull. É também em alguns medicamentos para resfriado e analgésicos.



Uvas e passas

 

Uvas e passas têm sido frequentemente utilizados como comida para cães. Mas não é uma boa idéia. Ainda não está claro porque, uvas e passas podem causar falência renal em cães. E, apenas uma pequena quantidade pode fazer um cão adoecer. Vômitos seguidos e hiperatividade são os primeiros sintomas. Dentro de um dia, o cão vai tornar-se letárgico e deprimido. A melhor prevenção é manter as uvas e passas longe do seu cão.


O leite e outros produtos lácteos

 



Em um dia quente, pode ser tentador para partilhar a sua casquinha de sorvete com seu cão. Mas se seu cão pudesse, o obrigaria a não fazê-lo. Leite e produtos derivados do leite pode causar diarréia e outros problemas digestivos, bem como causar alergias alimentares (que muitas vezes se manifestar como coceira).




Porcas de macadâmia

 

Os cães não devem comer frutas ou alimentos que contenham castanhas nozes, porque pode ser fatal. Sómente 6 nozes de macadâmia torrada ou crua pode fazer um cão adoecer. Os sintomas de envenenamento incluem tremores musculares, fraqueza ou paralisia dos membros posteriores, vômitos, temperatura corporal elevada e freqüência cardíaca rápida. Comer chocolate com nozes irá piorar os sintomas, levando à insuficiência renal e possível morte.


Doces e Gomas



Goma de doces, pasta de dentes, produtos de panificação, e alguns alimentos diet são adoçados com xilitol. O Xylitol pode causar um aumento na insulina que circula através do corpo do seu cão. Isso pode diminuir o açúcar do sangue do seu cão e levar à insuficiência hepática. Os sintomas iniciais são vômitos, letargia e perda de coordenação. Eventualmente, o cão pode ter convulsões e insuficiência hepática pode ocorrer dentro de poucos dias.



Chocolate

 

A maioria das pessoas sabem que o chocolate faz mal para os cães. O agente tóxico no chocolate é a teobromina. É em todos os tipos de chocolate, mesmo o chocolate branco. O tipo mais perigoso, porém, são de chocolate amargo e chocolate sem açúcar fermentado. Comer chocolate, mesmo que apenas lamber uma tigela, pode fazer um cão vomitar, ter diarréia, e ter sede excessiva. Ela também pode causar alteração do ritmo cardíaco, tremores, convulsões e morte.


Carne gorda e ossos


 


Em cima da mesa freqüentemente contêm carne gorda que uma pessoa não quis comer e ossos. Ambos são perigosos para os cães. Gorduras de carnes cozidas e crus podem causar pancreatite em cães. E, embora pareça natural para dar um cão um osso, um cão pode sufocá-lo. Os ossos também podem lascar e causar uma obstrução ou lacerações do sistema digestivo do seu cão. 




Caquis, pêssegos e ameixas

 

O problema com estas frutas são as sementes ou caroços. As sementes de caqui podem causar a inflamação do intestino delgado em cães. Elas também podem causar obstrução intestinal. A obstrução é também uma possibilidade, se um cão come o caroço de um pêssego ou ameixa. Além disso, o caroço do pêssego e ameixa contém cianeto, que é venenoso para os seres humanos e cães. A diferença é que os humanos sabem que não se pode comer. Os cães não.


Ovos crus


 


Há dois problemas com os ovos crus para dar ao seu cão. O primeiro é a possibilidade de intoxicação alimentar por bactérias como a E. coli ou Salmonella. A segunda é que uma enzima em ovos crus interfere com a absorção de vitamina B em particular. Isso pode causar problemas de pele, bem como problemas com a pelagem do seu cão




Carne e peixe cru

 

A carne crua e peixe cru, como ovos crus, podem conter bactérias que causam intoxicação alimentar. Além disso, certos tipos de peixes como o salmão, truta, sável e esturjão podem conter um parasita que causa a "doença dos peixes." Se não for tratada, a doença pode ser fatal dentro de 2 semanas.Os primeiros sinais da doença são vômito, febre e gânglios linfáticos grande. Cozinha muito bem o peixe vai matar o parasita e proteger o seu cão.

Sal

 




Não é uma boa idéia compartilhar alimentos salgados, como batatas fritas ou biscoitos com seu cão. Comer muito sal também pode provocar sede excessiva, urinar, e levar a intoxicação por íons de sódio. Os sintomas de muito sal também incluem vômitos, diarréia, depressão, tremores, temperatura corporal elevada e convulsões. Ela pode até mesmo causar a morte.




Alimentos e bebidas açucarados

 


Muito açúcar pode fazer a mesma coisa para os cães que ele faz aos seres humanos. Ele pode levar à obesidade, problemas dentários, e até mesmo diabetes.



Fermento de Massas


 


Antes ele é cozido, a massa do pão deve subir. E, é exatamente o que ele faria no estômago do seu cão se ele comesse. Como ele incha dentro, a massa pode esticar o abdômen do cão e causar dor severa. Além disso, quando a levedura fermenta a massa para fazê-lo subir, produz álcool, que pode levar a intoxicação por álcool.




Seu Medicamento

 


Reação a uma droga geralmente prescrita para humanos é a causa mais comum de intoxicação em cães. Assim como você faria por seus filhos, mantenha todos os medicamentos fora do alcance seu cão. E, nunca dê o seu cão qualquer medicamento sem receita, a não ser dito para fazê-lo por seu veterinário. Ingredientes como acetaminofeno ou ibuprofeno são comuns em analgésicos e antigripais. E, pode ser fatal para seu cão.


Cozinha / Copa: Não são permitidos cães

 



Muitos outros itens comumente encontrados nas prateleiras de cozinha podem prejudicar o seu cão. Por exemplo, o fermento e o bicarbonato de sódio são altamente tóxicos. Assim são noz-moscada e outras especiarias. Manter alto o suficiente os alimentos para estar fora de alcance do seu cão e mantendo portas da despensa fechadas irão ajudar a proteger seu cão de doenças graves relacionadas com a alimentação.



Se o seu cachorro come o que não deveria

 

Cães exploram com a boca. E, não importa o quão cuidadoso você é, é possível que seu cão possa encontrar e engolir o que não deveria. É uma idéia inteligente é sempre manter o número do seu veterinário local, e emergência clínica mais próxima.

O cão pode comer

 

Você pode garantir o seu cão tenha uma dieta saudável e equilibrada, pedindo o seu veterinário recomendar uma ração de qualidade. Uma alimentação bem projetada dá a seu animal de estimação todos os nutrientes de que necessita para uma vida ativa e saudável. Mas isso não significa que você não pode, por vezes, dar ao seu cão a alimentação humana como um tratamento especial - desde que as porções sejam limitadas, e os alimentos sejam cozidos, puros e não gordurosos ou muito temperados.  Mas se você está olhando para a alimentação humana como um substituto de refeição, converse com seu veterinário sobre quantidades e freqüência.