quarta-feira, 26 de maio de 2010

Visita Especial do Pêlo Próximo para o Jornal O Globo

Hoje nossos pets terapeutas visitaram a Pousada Residencial para Idosas no Grajaú. A visita foi acompanhada pelo Jornal O Globo e pela presidente da Associação Brasileira de Alzheimer.
As vovós estavam animadas e interagiram com todos os pets. No final, ainda assistiram a uma apresentação especial da nossa mais nova pet terapeuta, Kuka, uma staffbull, muito dócil e cheia de amor para dar.
Quem roubou a cena, foi o labrador Gregório com a calopsita na cabeça, mostrando que a interação entre os animais é um dos mais belos exemplos para o ser humano.
Fica aqui, o nosso agradecimento a direção da Pousada Residencial para Idosas, que sempre nos recebe com um grande carinho.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cachorros podem ajudar jovens com síndrome de Down a expressar seus sentimentos

Atividades com animais podem ajudar jovens com síndrome de Down na expressão de seus sentimentos, despertando diferentes aspectos da personalidade, como agressividade, afeto e espontaneidade. “Os animais, no entanto, são um recurso, e não a fonte terapêutica em si”, ressalta a psicóloga Sabine Althausen.

Em seu estudo de mestrado apresentado ao Instituto de Psicologia (IP) da USP, Sabine analisou encontros realizados entre quatro adolescentes com síndrome de Down, com idades entre 13 e 17 anos, e cães treinados, em que eram realizadas atividades que incluíam conduzir os animais por um trajeto com obstáculos. “Foi interessante ver um jovem, por vezes considerado incapaz, conduzir um cão rotweiller de 50 quilos”, diz a pesquisadora. Para ela, esses animais permitem que sejam estabelecidos relacionamentos mais livres e sem preconceitos, pois “os cachorros tratam da mesma forma os adolescentes com Down ou os demais adultos”, explica.

De acordo com Sabine, a relação desses jovens com os animais é diferente da estabelecida com outras pessoas, pois depende muito mais dos fatos reais do que das intenções por trás de uma ação. “Isso os deixa mais livres para expressar seus sentimentos e sua espontaneidade”, conta a psicóloga. A partir desse contato, os adolescentes conseguiram se colocar de forma afetiva ou mesmo agressiva, que também é importante e faz parte da diversidade dos sentimentos humanos. Ela conta, como exemplo, o caso de uma adolescente que tinha medo de cachorros. A garota conseguiu demonstrar que não gostava deles, ao expressar de alguma forma sua agressividade e, num segundo momento, chegou a superar esse medo e criar um vínculo com o animal.

Outro fator importante trazido pela relação com cães é a quebra de expectativas, possível a qualquer instante. “Os animais, mesmo treinados, nem sempre fazem o que queremos. Isso pode mostrar aos jovens que eles também não precisam corresponder sempre ao que é esperado deles”, compara a psicóloga. A atividade analisada também ajudou a desenvolver nos adolescentes o sentimento de independência.

Recurso terapêutico

 
Sabine ressalta que o tratamento é importante se tiver um objetivo definido. “O cão deve ser usado como um recurso na busca de formas de comunicação com o paciente, e não como a terapia em si”, lembra. Ela compara o animal com o papel do brinquedo na ludoterapia. Embora a brincadeira seja sempre importante no desenvolvimento infantil, no tratamento terapêutico, ela assume funções, como tratar medos e facilitar a expressão de emoções. Por isso, os possíveis benefícios de ter um animal em casa podem ser diferentes dos alcançados num tratamento com cães, como o estudado. Além de variarem de acordo com a família, “depende de vários fatores, se o cachorro vai gerar conflitos sobre quem cuidará dele, por exemplo”, diz.

Para a pesquisadora, o contato com o animal pode favorecer o estímulo de diversas áreas, dependendo do resultado que se queira alcançar. Podem ser trabalhadas as formações de conceitos - como os de esquerda e direita, motricidade, espaço, até mesmo o cálculo da força (na escovação do cão, por exemplo)-, além de ser ponto de partida para a discussão de vários temas. A fisioterapia e a fonoaudiologia, por exemplo, também podem usar os animais como estímulo para os jovens realizarem as tarefas necessárias.

Os encontros realizados entre os jovens e os animais foram fruto de uma parceria entre uma escola especial e um canil de uma cidade do interior de São Paulo. A pesquisadora filmou os 12 encontros semanais, com uma hora de duração. Os animais eram treinados para não ter reações agressivas ou hostis e os adestradores e o terapeuta, além de um veterinário estavam presentes em todos os encontros. A psicóloga destaca a importância da interdisciplinaridade nesse tipo de atividade.

Pet Terapia: a ajuda dos animais para tratamentos de saúde


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Novo site do Pêlo Próximo no ar!

Esta semana, estreamos o novo site do  Pêlo Próximo. Nesse novo portal interativo, você poderá falar diretamente com as coordenadores do projeto, tirar dúvidas, ler artigos sobre pet terapia e ficar por dentro de todas as atividades dos nossos pet terapeutas. Visite e conheça: www.peloproximo.com.br

Pets terapeutas Cléo e Skipe na Pousada Residencial para Idosas

Os pet terapeutas Cléo e Skipe, visitaram neste sábado as vovós da Pousada Residencial para Idosas. Durante a sessão de musicoterapia., os cães foram acarinhados e jogaram bolinha com as idosas.
A visita foi uma supresa promovida pelo Projeto Pêlo Próximo em homenagem ao Dia das Mães. Os familiares de algumas idosas também participaram da visita.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Assista o vídeo da visita no La Vivencia

Pets terapeutas do Pêlo Próximo visitam idosos na Tijuca

A Casa Geriátrica La Vivência, na Tijuca, recebeu neste sábado (15/05), uma visita muito especial. O Projeto Pêlo Próximo, levou seus pets terapeutas para uma tarde de interação com os idosos. Durante o encontro, os idosos realizaram exercícios fisioterápicos com bolinhas, escovaram o pêlo dos cães, jogaram boliche e ainda tiveram a oportunidade de assistir uma mini apresentação de show dog. Além dos cães, o Projeto levou também duas calopsitas que  fazem parte do staff, para auxiliar no estímulo da motricidade fina dos pacientes.

'Tivemos uma tarde de muita interação entre os pets e os idosos. Foi gratificante ver o carinho com que os animais foram tratados e trataram a todos os presentes sem distinção. Estava nos olhos de cada um dos residentes o resultado da visita dos pet terapeutas, a quebra da rotina diária com exercícios aplicados pelos animais foi realmente muito efetiva." - afirma Roberta Araújo, coordenadora do Pêlo Próximo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

MENSAGEM DO DIA - O Poder de um Sorriso


Um sorriso não custa nada, mas cria muitas coisas.
Dura só um momento, mas sua lembrança perdura pela vida a fora.
Não se pode comprá-lo, mendigá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo.
Não tem utilidade enquanto não é dado.
E por isso se no seu caminho encontrares uma pessoa
por demais cansado para lhe dar um sorriso, deixa-lhe o seu,
pois ninguém precisa tanto de um sorriso quanto
aquele que não tem mais um a oferecer.
Seu sorriso será tão precioso para esta pessoa
que no momento que ela receber ela sentirá a magia
da felicidade incendiar o seu viver, e ela de gratidão
lhe retornarar um belo e meigo sorriso.
Por isso minha querida amiga, conserve este brilho
de alegria em seu rosto, pois mesmo que você não
perceba através do seu sorriso, você transmite para
as pessoas que caminham ao seu lado forças, alegrias e coragem!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Gato salva vida de seu amigo com massagens cardíacas.

Estas imagens foram captadas na Turquia, mostram um gato gravemente ferido, seu companheiro lhe presta os primeiros socorros, massagens cardíacas intercaladas com mimos e carinhos que sao peculiares dos felinos, graças a essa intervenção e as manobras cardíacas segundo o veterinários foram decisivas para salvar a vida do gatinho.

Detentos ganham animais de estimação para melhorar relação em presídio da França

Cada um dos presos cuida da alimentação e atividades de um animal
Do R7

Os presos ficaram menos ansiosos e mais felizes com a chegada dos bichinhos e melhoraram a relação com os guardas e colegas. Análise é do presídio de Estrasburgo, que adotou a terapia ocupacional. Cada um dos presos cuida da alimentação e atividades de um animal. O projeto, que deve ser expandido para outros presídios do país, tem o objetivo de ajudar no preparo do detento em seu retorno à sociedade.

Portal PetMag divulga o trabalho do Pêlo Próximo

Projeto filantrópico leva terapia canina a quem precisa

Criado no Rio de Janeiro, a “Pêlo Próximo” tem o intuito de chamar a atenção para a importância da pet terapia no tratamento de doenças humanas


Talvez muitas pessoas não saibam, mas os cães podem ajudar muitos pacientes no tratamento de doenças. Pensando em chamar a atenção para a importância do trabalho da terapia canina, um grupo de amantes dos animais criou o Projeto Pêlo Próximo – “Solidariedade em 4 patas”, que realiza um trabalho filantrópico visitando instituições que cuidam de crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e escolas.
Com um staff de 23 cachorros, o trabalho do grupo, que é do Rio de Janeiro, tem como objetivo proporcionar uma tarde de alegria, realizando atividades com cães e pacientes, apresentação de agility, show dog, boliche, futebol, contato direto com o animal e escovação, exercícios com arco e para estimular o raciocínio e trabalhar a motricidade fina dos pacientes. Além dos cachorrinhos, neste mês o projeto ganhou o reforço de duas calopsitas, que auxiliam no estímulo da motricidade fina, como a ação de segurar um copo, por exemplo. O projeto também leva às instituições infantis uma atividade na qual as crianças assumem a função de médicos mirins, examinam o cão, simulam alguns procedimentos e ainda fazem o diagnóstico do bichinho. 

Hoje, o grupo conta com 35 voluntários, dentre eles veterinário, adestrador, fonoaudióloga, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, terapeuta ocupacional e uma estagiária de pedagogia, que tem a função de estimular através da leitura a importância do respeito aos animais e esclarecer de forma lúdica a posse responsável.
Para participar do projeto, os cãezinhos devem estar vacinados e vermifugados, passar por uma avaliação comportamental que será realizada pelo adestrador e coordenadores do projeto, apresentar um atestado do veterinário comprovando a boa saúde do animal e, principalmente, não podem demonstrar qualquer tipo de agressividade.

Quem se interessou pelo Projeto Pêlo Próximo, pode enviar um e-mail para peloproximo@gmail.com, ou acessar o blog www.peloproximo.blogspot.com, o site www.wix.com/peloproximo/peloproximo e entrar em contato com a equipe.

 Para ver a notícia no PetMag clique no link abaixo:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Filhote de boxer tigrada roubada em Nogueira (RJ)

PROCURA-SE URGENTE


Boxer tigrada de 4 meses, com cauda íntegra foi roubada no dia 30/04 em Nogueira. Os donos foram assaltados dentro de casa e sofreram todo tipo de tortura psicológica e no final ainda a levaram junto com os bens materiais.

O carro da família foi recuperado em Duque de Caxias. Rania pode estar sendo oferecida em qualquer loca do Rio de Janeiro: feiras, pet shops, ruas, praças. Quem puder ajudar com alguma informação sobre o paradeiro de Rania entrar em contato (24) 8854-6039 (pode ligar a cobrar)

GRATIFICA-SE BEM

Revista Animal divulga o trabalho do Pêlo Próximo em sua edição de Maio/2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PRÊMIO TOP BLOG 2010 - Pêlo Próximo está participando na categoria Saúde Corporativa

  Blog Pêlo Próximo está participando na categoria Saúde Corporativa


Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural criado no ano de 2008 pela MIX Mídia Digital (TOPBLOG), destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico TOPBLOG), os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo e categoria. 

O objetivo do Top Blog Prêmio é promover, divulgar e patrocinar a iniciativa dos proprietários de blogs que interagem socialmente pela rede internet com finalidade de compartilhar seus conhecimentos, idéias, experiências e perspectivas, contribuindo solidariamente com o desenvolvimento social e cultural do País.


A eleição 2010 do Top Blog Prêmio será realizada em dois turnos. O primeiro turno será feito pelo Júri Popular (Internauta) e o segundo turno será realizado  pelo Júri Popular e Acadêmico.


Para votar, bata clicar no selo que está postado no blog e em seguida no ícone "votar". Preencha os campos com seu  nome e endereço de email.  Depois você receberá um email para confirmar o voto. Vote e participe!


A votação do 1º turno segue até o dia 06/10/2010, onde serão escolhidos  os TOP100 (Cem Blogs em cada grupo e categoria que receberem o maior número de votos).
 
Link para votação: http://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=busca&c_b=1811727
 

sábado, 8 de maio de 2010

Projeto Pêlo Próximo fará palestra na Abraz-RJ

O Projeto Pêlo Próximo – solidariedade em 4 patas, realiza neste sábado (08) uma palestra para ABRAZ-RJ (Associação Brasileira de Alzheimer), durante  o Curso/Treinamento  para  Cuidadores  de  Doentes de Alzheimer e Idosos Dependentes que acontece na UFF, em Niterói.

O objetivo da palestra, é mostrar os benefícios da pet terapia como auxiliador no tratamento do Alzheimer, onde o animal tem a função de facilitador.

Durante a apresentação do grupo, a fisioterapeuta e a terapeuta ocupacional do Projeto demonstrarão como são realizados os exercícios fisioterápicos com os cães, aplicados durante cada visita realizada. O Projeto conta ainda com a participação da calopsita Billy que integra o seleto grupo dos pet terapeutas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pêlo Próximo visita a Pousada Residencial para Idosas

Ontem, dia 06/05, levamos nossos pets terapeutas para uma visita especial na Pousada residencial para Idosas, no Grajaú. 

Como sempre, a manhã foi marcada por grandes emoções, muita troca de carinho e amor entre as vovós e os animais.

Também foi um dia de estréia, nosso novo mascote, a calopsita Billy, foi a grande atração da visita.

Billy, distribuiu muito carinho, bitocas, e se entrosou perfeitamente com os cães do Pêlo Próximo.

Em breve, disponibilizaremos o vídeo da visita para que todos possam ver o bem que esses animais promovem aos visitados.
Abaixo, postamos as fotos e as atividades desenvolvidas pelo grupo na Pousada.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Portal G1 destaca o Projeto Pêlo Próximo

'Cães terapeutas' ajudam a tratar depressão e Alzheimer  

Pet terapia' conquista espaço em casas de reabilitação no Rio.

ONG Pêlo Próximo terá reforço de calopsita nas visitas de trabalho.

Leia a matéria na íntegra

Idosos com Alzheimer, portadores de necessidades especiais, além de crianças e adultos com depressão podem obter avanços no quadro clínico graças ao contato com cães. A afirmação é da ONG Pêlo Próximo - Solidariedade em 4 patas”, que utiliza a chamada "pet terapia" (terapia realizada com a presença de animais) para ajudar no combate a doenças e ainda estimular o respeito ao animal.

São 23 “cães terapeutas”, de diferentes raças, e 35 voluntários no projeto, entre veterinário, adestrador, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista e terapeuta ocupacional. 

De acordo com a psicóloga e coordenadora do grupo, Roberta Araújo, os animais realizam atividades para trabalhar o raciocínio, como a escovação, exercícios com arco, boliche e futebol, além da apresentação de shows dos cães.

“A vantagem do cão é que o amor dele é incondicional. Para ele não tem preconceito. Em visitas a idosos, você vê um idoso que não levanta a mão pra pegar um copo de água, mas ele abaixa o tronco pra fazer carinho no cachorro, ele penteia o cachorro, que é um exercício de extensão dos membros. Se é cadeirante, é um tipo de exercício, se é idoso, é outro”, explica Roberta.

Para as crianças, há ainda o “pet health”, quando os cães viram os pacientes e os pequenos, os médicos. “Eles escutam o coraçãozinho do cachorro, examinam os olhos, dão injeção com seringa sem agulha, enfaixam a patinha”, exemplifica.

Calopsita vai ajudar no trabalho

A partir de maio, o projeto ganha um novo integrante: a calopsita Billy. O objetivo é que a ave auxilie no estímulo da motricidade fina, como a ação de segurar um copo, por exemplo.

“Na verdade, isso não é nem um trabalho, é um prazer inenarrável. Se os cães pudessem falar, eles diriam da alegria que é atender quem realmente necessita, quem está abandonado em lares e hospitais. Eles mudam completamente a rotina dessas pessoas. E essas pessoas adquirem uma esperança a mais”, disse a psicóloga, que alegou ainda que, em alguns casos, pacientes até diminuem a ingestão de remédios após a visita da ONG.

Quem já participou, faz festa. A dona de casa Elisabete Teixeira, de 47 anos, é voluntária do grupo e dona de um dos cães e da calopsita. Ela começou o trabalho por causa da filha Nathália, de 21 anos, que sofre de depressão e ansiedade. “Pra gente é altamente gratificante. Faz bem pra gente e a gente vê a felicidade do outro. Minha filha teve uma melhora muito grande. E os visitantes adoram. Na despedida sempre pedem pra gente não demorar a voltar”, contou.

Mas ainda há resistência de algumas clínicas de reabilitação em relação aos animais, segundo a coordenadora. “Há um preconceito. É difícil entrar em hospitais, eles não aceitam. Aqui no Rio é muita luta, em São Paulo eles têm passagem aberta”, revelou.

Idosos com Alzheimer exercitam a memória

A assistente social Rita de Cássia Ribeiro, dona de uma clínica para idosos no Grajaú, Zona Norte do Rio, já recebeu o grupo Pêlo Próximo e faz coro com a psicóloga. “A pet terapia é uma coisa muito nova. A vigilância sanitária tem muito medo dos animais. O animal tem que estar totalmente vacinado, entre uma série de outras exigências, e tem gente que não gosta de bichos”, disse.

Para Rita, no entanto, que tem especialização em Gerontologia, os animais são extremamente importantes na recuperação de várias doenças. Segundo ela, o contato com os cães estimula o retorno ao passado para idosos com Alzheimer. Ela conheceu esse tipo de trabalho em um congresso e desde então o adota em sua clínica.

“É um trabalho maravilhoso. Tem uma senhora aqui que ela nunca sorri, e ela sorrindo pra gente com a cachorrinha menor foi fascinante. E aí eles lembram que tiveram animais, lembram do nome”, explicou ela.
 
Segundo ela, mesmo sabendo que poucos idosos se recordam da experiência com o grupo, os instantes de felicidade que os animais proporcionam nas visitas são compensatórios e transformadores. “É uma coisa que não abro mão”, declarou.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vídeo do Dia

Cães terapeutas podem ajudar quem se sente sozinho

A Terapia Assistida por Animais ganha cada vez mais espaço no Brasil no tratamento de doentes físicos e mentais


Só quem tem um animal por perto sabe a delícia que é receber carinho gratuito e um amor incondicional. No caso de pessoas com limitações físicas ou mentais, a medicina percebeu que essa relação pode ainda trazer benefícios e melhorar a qualidade de vida dos doentes. Como? Por meio da TAA (Terapia Assistida por Animais, no original em inglês, Animal Assisted Therapy) ou zooterapia.

O benefício da TAA é comprovado pela psicóloga Katia Aiello, que trabalha com seis cães terapeutas adestrados e treinados. Um deles, Guria, uma beagle fêmea de três anos, trabalha há um ano com portadores de síndrome de Down. Já a golden retriever Milla, de seis anos, trabalha há quatro com idosos em asilos e crianças cardíacas no hospital Dante Pazzanese, em São Paulo (SP).

- Foi comprovado cientificamente que a relação do ser humano com o animal o faz produzir endorfina, serotonina e noradrenalina. O paciente fica mais afetuoso e mais aberto para receber o tratamento.

Katia diz que o exemplo se aplica bem às crianças autistas, que geralmente se comportam de forma alheia a realidade: “O contato com os animais as fazem reagir, interagindo com o meio. No caso dos idosos, o carinho sem pré-condições aumenta a autoestima, já que boa parte dos casos são de pessoas que se sentem sozinhas ou abandonadas”.

Os cães terapeutas de Katia passam por uma rigorosa seleção para estarem aptos a fazer o trabalho. Primeiro passam por uma avaliação baseada no teste padrão feito nos Estados Unidos e Canadá pela Delta Society – o “Bom Cidadão” (Good Citizen, no original em inglês).

- Para ser escolhido, o cão deve ser dócil e gostar de ser tocado. Esses tipos de cães são indicados para o tratamento com crianças, idosos, acamados e hiperativos de todas as idades.

A regra se aplica à maioria dos cães, de acordo com Katia. Mas para tornarem-se de fato cães terapeutas, eles devem antes seguir alguns requisitos: ter mais de um ano, ser castrado, vermifugado, tomar as vacinas, banho e anti-pulgas e serem treinados com profissionais. Cães de guarda ou hiperativos não são indicados, por terem instinto violento ou impulsivo.

O veterinário Mauro Lantzman ressalta, no entanto, que todos esses benefícios dos cães terapeutas não devem ser encarados como um milagre.

- É preciso fazer uma diferenciação entre atividades recreativas com animais e a terapia assistida. Na terapia, o animal entra como parte do processo de intervenção psiquiátrica. Essa atividade tem um objetivo definido e um planejamento com atividades compartilhadas com vários profissionais e dados coletados. O animal não faz nenhuma mágica.

Fonte: Portal R7

Voluntariado Animal

Número cada vez maior de pets se envolve em trabalhos voluntários

Ser voluntário é doar tempo, trabalho e talento social, e dessa forma contribuir para melhorar a qualidade de vida da comunidade.isso significa que qualquer um pode ser voluntário, certo? Pelo menos é o que tem se visto em trabalhos inovadores, realizados em diferentes pontos do país.

Cada vez mais um número maior de cães (sim, cães!) têm doado parte de seu tempo para ajudar no tratamento e recuperação de pessoas debilitadas. Na Ong OBIHACC (organização Brasileira de interação, Homem-Animal Cão Coração), que desenvolve o projeto “Cão do Idoso “, os cães-voluntários já chegam a 72. “O projeto tem por objetivo desenvolver atividade e Terapia Assistidas por Animais, melhorando a qualidade de vida, o bem-estar e a socialização dos idosos”, explica Silvana Braga, coordenadora do projeto.

Neste projeto, os cães realizam visitas semanais a casas de repouso e abrigos, sempre acompanhados por seus donos, que também são voluntários na ONG. As visitas são desenvolvidas e acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, no qual veterinários, psicólogos, fisioterapeutas, adestradores e fonoaudiólogos desenvolvem atividades lúdicas,a partir de uma abordagem construtivista que estimula o exercício mental, físico e social dos idosos.

Uma vez por semana o lar de idosos Vivência Feliz, em São Paulo, se prepara para receber os cães-voluntários. A participação dos idosos nas atividades não é obrigatória, conforme revela Joaquim Carlos de Barros, vice-presidente da instituição, no entanto a adesão é da maioria. “Os voluntários do Cão do idoso têm total autonomia no Lar, pois a dedicação e o comprometimento deles é comovente. Só entende a importância deste trabalho quem está envolvido”. atesta. E histórias não faltam para confirmar. “temos no asilo uma senhora com um grave quadro de depresão, que no dia-a-dia quase não interage com os funcionários, não corresponde, mas na presença dos cães ela reage, e no resto do dia sente-se capaz de fazer outras atividades sozinha”.

Interação homen-animal: benefícios comprovados cientificamente
Pioneira na pesquisa das relações afetivas entre pacientes e animais, aos quais chamava de co-terapeutas, a psiquiatra Nise da Silveira introduziu os animais em seus trabalhos com os esquizofrênicos na década de 50. Atualmente, a Terapia Assistida por Animais, ou Pet terapia, como também é conhecida, já tem seus benefícios comprovados pela ciência. 

Diminuição da pressão sanguínea e cardíaca, melhora do sistema imunológico, da capacidade motora e aumento da auto-estima são apenas alguns deles. Também estimula a interação social e tem uma ação calmante e antidepressiva, o que resulta, em alguns casos, na redução da quantidade de medicamentos.

No Centro de Medicina do idoso do Hospital Universitário de Brasília, cachorros já auxiliaram no tratamento dos pacientes com Mal de Alzheimer. O trabalho voluntário, desenvolvido por três veterinárias, foi recebido com entusiasmo pelo geriatra Renato Maia, diretor da unidade. “As técnicas aplicadas ajudam os pacientes a ativar a memória recente, a mais afetada pela doença”, certifica Maia. Como era de se esperar, a princípio a proposta de terapia com cães-voluntários causou surpresa no ambiente hospitalar, mas em pouco tempo a desconfiança cedeu lugar ao otimismo,devido os excelentes resultados obtidos. A melhora também foi percebida pelos parentes dos pacientes submetidos á terapia, que reconheceram melhora no humor, maior disposição destes em se submeter aos tratamentos contra a doença, além de aumento no interesse em participar das tarefas domésticas.

Questão de comportamento

Mas para que o voluntariado com animais possa ser realizado, preservando tanto o bem-estar do animal como dos assistidos, alguns cuidado são fundamentais, afinal nem todo cão está apto a realizar a atividade, apenas pelo fato de ser dócil. O controle sanitário deve ser rígido, com revisão veterinária uma vez por mês. Os cães devem comparecer limpos, em geral com banho tomado na véspera da visita. Também devem ser mantidos na guia pela veterinária, e identificados com coletes como cães-voluntários.

“Todos os animais que participam da Ong passam por rigorosos testes de comportamento, obediência, socialização e aptidão; para isso nossos profissionais da área comportamental se dedicam a esta avaliação, feita periodicamente, para diminuir quaisquer riscos e comportamentos indesejados que possam interferir na ação”, assegura Silvana Braga. Na OBIHACC, apenas os cães citados na “Lei da Focinheira” não participam do projeto. (A lei estadual nº 11.531, de 11 de novembro de 2003, estabelece que cães das raças mastim napolitano, pit bull e rottweiller, além de outras especificadas em regulamento posterior, deverão ser conduzidos com coleira, guia curta, enforcador e focinheira).

Satisfação mútua

Engana-se quem pensa que apenas os humanos sejam beneficiados. Por participarem ativamente do processo, os animais melhoram o seu convívio social e emocional, pois existe uma troca dialética entre o cão e o assistido. Mas para que os cães-terapeutas também não fiquem estressados, o tempo das atividades é limitado, e dura em média 60 minutos. As atividades com cães são recomendadas na assistência a crianças e idosos, como companheiro, promotor de bem-estar, e até mesmo em processos terapêuticos mais complexos, como no tratamento para o Mal de Alzheimer. O papel de um facilitador para um procedimento terapêutico formal, podendo ser uma ponte entre profissional e paciente. E como em todo trabalho de voluntariado, é importante também o comprometimento do proprietário do animal, pois este funciona como um elemento a mais na atenção ao assistido.


Interessou-se pelo voluntariado animal?

Veja aqui se seu pet está apto a ser um cão-voluntário:
- O cão deve atender os comandos Básicos, como sentar, deitar, ficar e dar a pata.
- Animais de pequeno porte devem ser dóceis, se deixarem tocar, gostar de estar no colo, e de serem carregados.
- Animais de médio e grande porte, além de dóceis, devem ficar deitados ou sentados juntos Ás pessoas, e não devem lamber  ou latir.
- Os animais devem ser vacinados, vermifugados, adestrados e socializados.
Fonte : Extraído da Revista "PAPO de PET - Espaço Pet  #01" edição fevereiro/março

terça-feira, 4 de maio de 2010

Vídeo do Dia - Amigo cão!

Cães recuperam presidiárias e auxiliam deficientes

A situação dos animais abandonados, dos deficientes físicos e das presidiárias, poderá mudar a partir do momento , que houver o interesse em integrá-los dentro do contexto social.

O Centro de Correção para Mulheres, presídio de segurança máxima, localizado em Purdy(E.U.A), desenvolve um trabalho inédito de treinamento de cães para auxiliar os deficientes físicos.

Os animais, vindos geralmente de abrigos, recebem os cuidados necessários e muito carinho. Em contrapartida, servem de estímulo para que as detentas descubram um novo sentido para a vida, se sintam úteis e recuperem a auto estima, além de propiciar aos deficientes, maiores facilidades no dia-a dia , com os cães a seu lado.

O treinamento começa com comandos simples: sente, pare e venha. Depois as detentas ensinam aos cães a acender e apagar luzes, a apoiar pessoas que andam com bengalas, retirando roupa de secadora e colocando em cestas, entre outras tarefas.
O trabalho do canil da prisão ocorre pela manhã, quando são limpos e oferecida a alimentação para dezenas de cães e alguns gatos hospedados no local por seus proprietários.

O dinheiro arrecadado com o pagamento pela hospedagem associado as constribuições e doações, sustentam o programa, sem fins lucrativos. Treinar um cão custa cerca de US$ 5 mil para trabalho específico e os deficientes que os recebem pagam apenas US$ 25 de taxa de inscrição. Os animais que não possuem temperamento para completar os oito meses de treinamento, são adotados pela comunidade como bichos em liberdade condicional.

Em Washington a taxa de reincidência entre os participantes deste programa é zero. Prisões em Nova York , Ransas, Flórida, Maine, Ohio, Oklahoma, Connecticut, Massachusetts e Winscosin iniciaram programas similares e outros Estados estão estudando a implantação e salientam que este é o melhor caminho para a instituição correcional.

O trinômio: animais abandonados, deficiente físicos e presidiárias possuem a mesma essência, a necessidade de se sentirem aceitos e amados. A mudança que ocorre na vida deles com esta reciprocidade, demonstra que a verdadeira liberdade nasce no amor.
A solução sempre existe, basta tentar enxergá-la com os olhos do coração. Três problemas se transformaram numa maravilhosa solução.

Fonte: www.animalivre.com.br

Animais de estimação aliviam estresse, diz estudo

Um estudo australiano realizado pelo Instituto de Pesquisa Médica Baker revelou que donos de animais de estimação são menos propensos a sofrer com estresse do que pessoas que não possuem pets em casa. A pesquisa, realizada ao longo de três anos, mostrou que os animais contribuem para a redução da pressão sanguínea, bem como para a diminuição dos níveis de colesterol.

Para a especialista Anne Mcbride, psicóloga que estuda a relação entre humanos e animais, um pet pode trazer muitas vantagens para a vida das pessoas e, consequentemente, fazer bem à saúde.

Segundo a psicóloga, os animais de estimação trazem muitos benefícios para as pessoas e promovem o controle da pressão sanguínea, uma melhor respiração e ainda auxiliam seus donos a sorrirem mais. Gargalhadas, afirma a médica, diminuem os índices de cortisol, hormônio do estresse, e aumentam os níveis de serotonina,  substância responsável pela sensação de bem-estar.

Não é a primeira vez que uma pesquisa ressalta os benefícios que o animais de estimação trazem à saúde. Em 1999, a Universidade Estadual de Nova York concluiu que pets contribuem positivamente para o controle da pressão sanguínea. Cientistas da Universidade Warwick, na Grã-Bretanha, também afirmaram que crianças de quatro a cinco anos se recuperam mais rápido de doenças de rotinas quando possuem pets em casa.

Um outro estudo da Society for Companion Animal mostrou que crianças que têm contato com animais de estimação são mais imunes do que jovens que não convivem com gatos ou cachorros.

Fonte: Veja.com

Cachorro terapeuta pode ficar paraplégico

Sebastian sofre de displasia no quadril e precisará de doações para custear sua cirurgia, nos Estados Unidos
 
Um cachorrinho terapeuta dos Estados Unidos trouxe muita alegria e conforto às pessoas em hospitais, asilos e casas de repouso. No entanto, agora é ele quem precisa de ajuda: Sebastian está sofrendo de displasia e sua dona não dispõe de dinheiro para operá-lo, segundo informações da Gazeta de Petersburgo.

Embora não tenha nem um ano de vida, o Dogue de Bordeaux foi diagnosticado com displasia nos dois lados do quadril. Quando ele estiver um pouco mais velho, os ossos do local precisarão ser substituídos, caso contrário, ele perderá a capacidade de andar.

Em um esforço para salvar seu melhor amigo, Laura Sokolovic, de Whitehall, na Pensilvânia, lançou uma campanha e um site - www.help-sebastian.org – para angariar fundos. O motivo da mobilização é que a cirurgia, mais os medicamentos e a terapia, terão um custo estimado de 13 mil dólares, cerca de 22 mil reais, e o convênio de Sebastian não cobre condições hereditárias.

Laura é diretora de relações públicas e terapia animal dos hospitais Three Rivers Hospice e Family Home Health Services, onde Sebastian faz parte do programa de terapia. Juntamente com outro cão e um papagaio, os animais visitam os pacientes em casas de repouso, na residência do enfermo, e também fazem apresentações em hospitais, asilos e escolas.

Fonte: PetMag
Crédito: Reprodução/ohmidog!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dica de leitura

A obra de Karen Cristini tem um grande alcance, por basear-se na experiência e no sucesso da terapia com animais nos casos de paralisia cerebral por ela estudados. Além disso, a autora amplia o horizonte de suas observações até descobrir o importante papel que o convívio com animais desempenha como fonte de equilíbrio, tranqüilidade e paz.

Numa primeira parte evidencia os mecanismos de amadurecimento psicomotor, muito prejudicados, principalmente, nos casos de encefalopatia crônica não-progressiva, paralisia mental e autismo. Nesses casos se aplica amplamente a função terapêutica exercida pelo convívio com animais facilitando os diversos tratamentos psíquicos e fisioterápicos nos aspectos físico, cognitivo, emocional e social. Em nenhum momento, a Terapia Assistida por Animais (TAA) substitui a intervenção direta das demais modalidades terapêuticas (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psiquiatra, psicólogo, clínico geral e outros), mas sempre as complementa, trazendo indiscutíveis benefícios psicológicos, pedagógicos e sociais aos participantes.

A obra mostra que a TAA contribui positivamente nas modalidades terapêuticas tradicionais utilizadas no tratamento de crianças/adolescentes/adultos com necessidades especiais. Outros fatores interferem no processo, mas a experiência demonstra que o recurso à TAA abre a possibilidade de aplicar exercícios e funções que muitas vezes são impossíveis de ser realizados somente com o uso da terapia tradicional.

Após a implantação da TAA, a maioria dos pacientes passou a aceitar de forma mais agradável as intervenções da fisioterapia, da terapia ocupacional, da enfermagem e dos cuidados diários como higiene e alimentação; isso tornou as relações mais produtivas. Além disso, como outro aspecto positivo, obtivemos o vínculo prazeroso estabelecido entre terapeutas e pessoas com necessidades especiais.
   


Editora: PAULINAS - CATÁLOGO GERAL

Área(s): FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO